blogagem coletiva: Mari ao cubo ou relato de parto do blog

O mãederna é bem RN. Nasceu há pouquíssimo tempo, filhote do As Pachamamas, onde blogo com a queridona Mari (lá já contei mais ou menos essa história). A Mari, que conheci na redação (somos jornalistas), foi companheira de editoria e de almoços no República e logo virou amiga para a vida. Ela pariu o Nicolas um pouco antes de eu descobrir que pariria o Enzo. De modo que Maricota virou minha guia-guru-líder-espiritual-heroína-consultora-extraoficial-em-assuntos-de-maternidade-parto-e-cocô-de-bebê.

Foi  Mari quem me apresentou a blogosfera materna. Primeiro, me viciei no Viciados em Colo, da outra Mari, minha referência absoluta; depois, ri litros com o Pequeno Guia Prático, de mais uma Mari (Mari ao cubo nessa história). Daí pros outros, um pulo. Logo eu era leitora ávida das Maris já citadas, da Thais do Ombudsmãe, da Flavia do O Astronauta, da Priscilla do Mãe de Duas, da Vanessa do Coisas Minhas, da Carol do What Mommy Needs, da Paloma do Peripécias… e por aí vai. E, ainda, viciei em blog de PAI. Pois é, quem resiste ao Diário do Grávido, gentes?

E aí eis que a Maricota me convida para dividirmos um blog, o Pachamamas. Topei, claro. E bloguei só por lá até bem pouco tempo. Mas Mari inventou de começar 2012 grávida do segundinho (êêêêbaaaa!), e eu achei que ela iria precisar de mais espaço lá no Pacha, de, de repente, ter um blog pra chamar de seu e contar, sem tantas interferências externas (leia-se: meus posts) essa nova jornada, plus as peraltices deliciosas do Nicolas. Foi assim que comecei a blogar por aqui também.

Escrevo por prazer, mas também por necessidade. Necessidade de pensar (que penso melhor escrevendo), de me organizar, de refletir, de transformar, de contar, de compartilhar, de dividir experiências, de me reinventar nessa nova narrativa, de conhecer outras mães, de me identificar, de aprender, de crescer, de melhorar. E escrevo por necessidade de defender ideias e ideais, como eu explico aqui. Por aqui, no maederna, eu falo de como acredito em fazer meu filho se sentir amado, seguro, acalentado, apoiado para ser o que ele quiser ser, para ser feliz. Sim, sim, eu ainda acredito (apesar dos 30 e poucos) que a gente pode ajudar a “mudar o mundo”, como eu pensava quando tinha 16. Só que hoje acho que a gente pode fazer isso de várias maneiras. E uma delas é cuidando bem dos nossos pequenos cidadãos.

A blogosfera fez de mim uma mãe melhor. E blogar, não tenho dúvidas, também faz.

8 Comentários

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8 Respostas para “blogagem coletiva: Mari ao cubo ou relato de parto do blog

  1. Dois fatos incontestes:
    – A blogosfera nos torna mães melhores
    – Tem Mariana pra caraca nessa nossa geração, hein?
    Beijo, vou fuçar no blog!

    • Nat

      ahaha ahahah. verdades! tinha hora em que eu lia o post e nem sabia mais de qual Mari tava falando.
      fuce à vontade. como uma das três Maris, tem passe livre por aqui! 🙂

  2. Natalie, obrigada pela visita. Já passeei por aqui quando vi teu blog no MMqD. Me identifiquei logo de cara, mas não lembro se cheguei a comentar. Concordo contigo, acho que esse mundo melhoraria muito se parássemos de criar filhos como monstrinhos-controladores-tiranos e que precisam ser totalmente independentes aos 3 meses.
    Beijos!

    • Nat

      Dayane, com certeza! Assino embaixo. Isso é tão absurdo, não? Parece que filhos e pais são inimigos, que eles, os filhos, são um bando de gremlins querendo nosso sangue. Acho isso ridículo. E tão tão disseminado, infelizmente…
      Ah, volte sempre.
      bjs

  3. Concordo Nat!! Além de fazer boas amizades, me sinto que estou mais preparada para enfrentar as mais diversas situações com os pequenos porque trocamos muitas informações!!

    Adorei passear por aqui…estou fuçando um pouquinho, tá?? kkkk

    bjos

    • Nat

      Marina,

      aprendi demais com outras mães nessa blogosfera. De verdade. Já falei várias vezes pra Mari, do Viciados, por exemplo, que eu não seria um décimo da mãe que sou hoje não fosse por ela. Tudo de mais bacana que aprendi sobre maternagem foi aqui.

      Fuce mesmo! 🙂

      bjos

  4. assim você me mata: “minha referência absoluta” comassim, bial?

    nat, querida, preciso te conhecer, sabe? também penso melhor quando escrevo, também acredito que podemos mudar o mundo – pelo menos o nosso mundo… e sem dúvida esta roda me fez melhor, muito melhor!

    adoro o pacha e estou adorando o maederna – quero é tempo pra futucar tudinho aqui!

    mais uma vez obrigada demais, nem sei se mereço tudo isso, mas vou dormir me achando mais-mais!

    beijoca

    • Nat

      ahahah ahaha. merece, sim, merece sim! 🙂
      aprendi muito com vc e com suas reflexões. descobri lendo vc que tipo de mãe eu queria ser. é ou não é pra virar referência absoluta? 🙂

      precisamos nos conhecer, sim, Mari. também quero muito. na verdade, parece que eu te conheço desde sempre. engraçado, não? mas é que são tantas afinidades. ó, quando vc vier pra SP, precisa vir aqui em casa, ou a gente se encontra num canto aí qualquer dessa cidade de meodeos. mas vamos deixar marcado isso djá! convite tá feito!

      fuça à vontade! 🙂

      bjocas

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